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 BANCO ALIMENTAR 

O Banco Alimentar de Braga, que não lida com produtos cozinhados, conseguiu recolher e doar mais de duas mil toneladas de alimentos em 2015. 

 

Dos bens distribuídos, em 2015, 85% foram excedentes, e os restantes 15% recolhidos nas campanhas de supermercado. Estas campanhas existem para compensar a falta de produtos como o leite, o arroz e a massa, que não custumam ser excedentes.

O Banco Alimentar não lida diretamente com as famílias carenciadas, sendo que a distribuição é feita por instituições particulares de solidariedade social (IPSS). Cada IPSS tem uma equipa de visitadores para garantir que as famílias que recebem os alimentos, têm realmente necessidades.

Isabel Varanda, Presidente do Banco Alimentar de Braga, conta que, para além das campanhas que fazem nos supermercados, recebem, durante o ano, excedentes em fim de prazo, de supermercados como o Pingo Doce.

 PROVE. 

​É cá da terra
Lutar contra a fome

O núcleo da Prove. de Braga distribui, mensalmente, cerca de 600 cabazes, que correspondem a uma receita média mensal de cinco mil euros.

Com início em 2011, o projeto Prove. conta com a parceria de agricultores locais. O conceito deste projeto é ajudar os agricultores locais a escoar os seus produtos. 

Apesar do sucesso da iniciativa, os produtores queixam-se que as pessoas não compreendem que, na Prove. não vão encontrar a mesma oferta de produtos que o supermercado pode oferecer.

Recuperar onde sobra para dar a quem mais precisa. Esse é o lema de António Costa Pereira, o presidente da Associação DariAcordar, fundada em 2011, criou o movimento Zero Desperdício, para lutar contra o desperdício de refeições já confecionadas boas para consumo, para ajudar combater a fome de milhares de portugueses.

O projeto, que já conseguiu poupar quase 7 milhões de euros em refeições que iam para o lixo, constrói redes de recuperação entre juntas de freguesia, e cantinas de hospitais, universidades e até mesmo hóteis como o Ritz.

 

Depois de assinado o protocolo com a DariAcordar, a junta de freguesia recebe um "kit" com uma caixa isotérmica e os tupperwares, que depois têm de levar, diariamente, aos locais onde fazem a recolha dos alimentos que iam para o lixo, ainda em boas condições.

O projeto, que conta com o carimbo da ASAE, já se expandiu além fronteiras. “Eu aproveito as minhas viagens e estive em Moçambique onde fiz a apresentação do movimento, que poderá depois ser adaptado à região”, conta o presidente da DariAcordar.

Com a visita do Papa Francisco a Portugal, no próximo ano, o movimento Zero Desperdício quer recolher os excendentes das festas de casamento, que estejam em condições para serem doados.

"É um bom exemplo que a Igreja Católica pode dar ao mundo.

O Papa Francisco fala muito dessa questão. Ele é muito direto: ‘Sobra? Está em condições? Não pode ir para o lixo."

Portugal não se pode dar ao lixo

ZERO DESPERDÍCIO

 ZERO DESPERDÍCIO 

- António Costa Pereira, presidente DariAcordar

Um dos objetivos da associação DariAcordar é conseguir que o Ministério da Educação permita, que as refeições das escolas, que ainda estejam boas para consumo, possam ser recolhidas pela instituição mais próxima, para depois serem distribuídas a quem mais precisa.

O projecto Zero Desperdício lançou, em março de 2016, uma coleção digital de livros, do primeiro ao quarto ano, com o objetivo de sensibilizar as crianças para a luta contra o desperdício alimentar.

Portugal não se pode dar ao lixo

Através do página online, os consumidores podem escolher entre o cabaz de 7kg e o de 10kg, e podem, ainda, escolher três produtos que não querem, sendo que os restantes são consoante aquilo que os agricultores tiverem na altura.

 

Em Braga, a iniciativa funciona com agricultores da Póvoa de Lanhoso, Amares, Vila Verde, Barcelos e Braga. 

 

Ao mesmo tempo que se encontra a despreocupação com o desperdício alimentar, encontra-se também uma multiplicidade de esforços por parte daqueles que lutam para reduzir o desperdício alimentar.

Continue a ler, para conhecer o que é que se faz em Portugal, para evitar que comida boa vá para o lixo.

"Nós temos, no Prove., pessoas a pedir-nos courgetes no mês de Dezembro. Não as temos. O supermercado tem todo o ano, nós é na nossa terra."

- Paulo Antunes, agricultor

- António Costa Pereira: "O que vocês estão a fazer é absolutamente inovador"

(clique para ver em ecrã completo)

O Banco Alimentar de Braga preencheu 40% da quota de reaproveitamento nacional, imposta pela UE

António Costa Pereira: "Portugal já tem muitos congressos, mas podem atrair mais ONG's se estes forem mais sustentáveis".

Paulo Ferreira: "Estamos a contribuir para a questão do desperdício alimentar porque antes estes agricultores tinham muito produto que não comercializavam."

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